Placenta, verbo presente
o É e o instante-já do it lispectoriano
Palavras-chave:
Lispector, Água Viva, Greimas, Zilberberg, Paixões, SemióticaResumo
O artigo discute o tempo linguístico em Água Viva, de Clarice Lispector, à luz da semiótica europeia. Tempo esse, o lispectoriano, que pode ser quanto dura um pensamento, como a própria autora escreveu. A narrativa interessa-se por tudo que é, pelo ser daquilo que ela descreve como it, que não é a coisa ontológica. É, por assim dizê-lo, o Deus, o mistério, o primeiro. A ela, parece-nos, importam as relações, um projeto geral, abstrato e sensivelmente poético que garante à língua a possibilidade de ultrapassagem semântica de quaisquer limites, mostrando a força das construções sintagmáticas no percurso da significação.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este artigo está licenciado com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
 
						 
							