Amar e escrita nos Fragmentos de um discurso amoroso, de Roland Barthes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5335/rdes.v17i01.11291

Palavras-chave:

Roland Barthes, Fragmentos de um discurso amoroso, Escritura, Amor

Resumo

O presente artigo lê unidades de Fragmentos de um discurso amoroso, de Roland Barthes, esquadrinhando as relações que ali aparecem entre amar, escrita e língua, donde puxa fios de aspectos mais amplos do livro e da obra do autor. Lemos Fragmentos em rede com seus arredores escriturais, como diários e artigos, e vemos que a escrita ensaística, longe de abandonar reivindicações teóricas relativas a acepções de escrita, sujeito e outras bandeiras pelas quais Barthes bateu-se publicamente nos anos precedentes, pressupõe-nas e as integra. Nesse sentido, conforme o livro coloca em questão não apenas um objeto (o discurso amoroso), mas também o seu próprio fazer enquanto escrita que se quer amorosa, a prática de escrever é ali recolocada em outros termos: no interminável de uma ferida.

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Biografia do Autor

  • Priscila Pesce Lopes de Oliveira, Universidade Federal do Ceará

    Doutora em Letras pela Universidade Federal do Ceará.

  • Cid Ottoni Bylaardt, Universidade Federal do Ceará

    Professor Associado III de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

2021-03-04

Como Citar

Amar e escrita nos Fragmentos de um discurso amoroso, de Roland Barthes. (2021). Revista Desenredo, 17(1). https://doi.org/10.5335/rdes.v17i01.11291