Rejeição do uso de camisinha por adolescentes: uma perspectiva a partir da zona muda das representações sociais
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v25i2.8174Palavras-chave:
Adolescentes. Camisinha. Estudantes. Zona muda das representações.Resumo
Após o aparecimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) e sua constituição enquanto epidemia generalizada, o uso da camisinha passou a ser recomendado como uma forma segura de prevenção à síndrome e a outras doenças sexualmente transmissíveis. Assim, neste artigo, a partir da análise prototípica e da definição do conceito de zona muda das representações sociais (ABRIC, 2003, 2005), utilizamos a técnica de substituição para revelar as representações escondidas ou mascaradas acerca do uso da camisinha em função de sua inadequação às normas sociais vigentes em um grupo de adolescentes escolares da periferia do estado do Rio de Janeiro. Nossos dados mostraram crenças normativas e contranormativas distintas entre os adolescentes dos sexos feminino e masculino quanto ao uso da camisinha. Para as meninas, identificamos a representação normativa do medo de engravidar e a representação contranormativa de que usar camisinha é “chato”, porque incomoda a pele. Em comparação aos meninos, identificamos a representação normativa do medo de contrair uma doença e a representação contranormativa de que usar camisinha é “ruim”, porque é desconfortável.Downloads
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Publicado
2018-05-28
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Rejeição do uso de camisinha por adolescentes: uma perspectiva a partir da zona muda das representações sociais. Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 25, n. 2, p. 472–487, 2018. DOI: 10.5335/rep.v25i2.8174. Disponível em: https://ojs.upf.br/index.php/rep/article/view/8174. Acesso em: 15 out. 2025.