O tecido social da universidade brasileira e a expressão cultural de uma crise
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v25i3.8568Palabras clave:
Autoritarismo. Cultura política. Reforma. Sociedade civil. Universidade.Resumen
A universidade brasileira traz em sua história o vestígio da situação colonial vivida no país, produzida pelos colonizadores portugueses. As relações sociais, políticas, culturais e econômicas encontradas na sociedade civil, em sua relação com o Estado, estão expressas na vida universitária. Nos episódios de duas ditaduras marcantes, o período do Estado Novo, na era Vargas, e o golpe civil-militar de 1964, a universidade sofreu o impacto de reformas que estabeleceram estruturas de ensino com viés autoritário, próprio desses regimes. Especialmente, as reformas de base do período de João Goulart foram abortadas, e o regime ditatorial produziu a reforma modernizadora de 1968, que traduz a submissão dos governantes militares às decisões de organismos norte-americanos. Muito intelectuais denunciaram e lutaram por uma universidade pública, democrática e de qualidade e deixaram suas contribuições. Anseia-se e luta-se ainda hoje para que a universidade brasileira se torne um lugar de debate democrático, com avanços sociais fundamentados em valores éticos.Descargas
Los datos de descarga aún no están disponibles.
Descargas
Publicado
2018-08-30
Número
Sección
Artigos
Licencia
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à revista o direito de primeira publicação.
Cómo citar
O tecido social da universidade brasileira e a expressão cultural de uma crise. Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 25, n. 3, p. 634–646, 2018. DOI: 10.5335/rep.v25i3.8568. Disponível em: https://ojs.upf.br/index.php/rep/article/view/8568. Acesso em: 15 oct. 2025.