Tessituras entre concepções, curricularização e avaliação da extensão universitária na formação do estudante

Autores

  • Kátia Curado Silva Universidade de Brasília Autor
  • Andréa Kochhann Universidade de Brasília Autor

DOI:

https://doi.org/10.5335/rep.v25i3.8572

Palavras-chave:

Avaliação. Concepção. Curricularização. Extensão. Formação.

Resumo

Este artigo trata das concepções de extensão universitária na formação do estudante, da curricularização dessas atividades no processo formativo e da avaliação das ações extensionistas. Defende-se que as ações extensionistas influenciam na formação do estudante. Dessarte, é importante compreender qual concepção as atividades carregam e como ocorre seu movimento de avaliação, visto que estão em processo de validação curricular. A metodologia adotada foi qualitativa e bibliográfica, embasada no Plano Nacional de Educação (BRASIL, 2001a, 2014), no Plano Nacional de Extensão Universitária (BRASIL, 2001b, 2011), no Fórum dos Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX, 2001, 2012), no Ofício Circular MEC/Sesu n. 263 (BRASIL, 1994 apud REIS, 1996), em Reis (1993, 1995, 1996), entre outros. A tessitura entre a extensão e o processo formativo passa pela compreensão de que as atividades não podem ser de prestação de serviços e assistencialismo, mas acadêmicas, visando à transformação do real. A participação em projetos e programas de extensão deve compor, no mínimo, 10% dos créditos totais do currículo do estudante, como processo indissociável da pesquisa e do ensino. O acompanhamento e a avaliação das ações extensionistas devem ocorrer seguindo os critérios de indissociabilidade, interdisciplinaridade, interprofissionalidade, produção acadêmica, dialogicidade, transformação social e impacto na formação do estudante, estabelecidos pelo Forproex.

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Biografia do Autor

  • Kátia Curado Silva, Universidade de Brasília
    Doutora em Educação pela UFG e pós-doutoramento na Unicamp. Docente da UnB. Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Formação e Atuação de Professor/Pedagogo (Gepfape).
  • Andréa Kochhann, Universidade de Brasília
    Doutoranda em Educação na UnB. Docente da Universidade Estadual de Goiás. Coordenadora do Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade (Gefopi).

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Publicado

2018-08-30

Como Citar

Tessituras entre concepções, curricularização e avaliação da extensão universitária na formação do estudante. Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 25, n. 3, p. 703–725, 2018. DOI: 10.5335/rep.v25i3.8572. Disponível em: https://ojs.upf.br/index.php/rep/article/view/8572. Acesso em: 15 out. 2025.