Sentimentalismo e kitsch: pontos cegos no modernismo artístico

Auteurs

  • Gerson Luís Trombetta Universidade de Passo Fundo

DOI :

https://doi.org/10.5335/hdtv.1n.20.10416

Mots-clés :

História da arte, Kitsch, Modernismo, Sentimentalismo

Résumé

Na visão histórica de Clemente Greenberg, o modernismo é caracterizado pelo “purismo”, ou seja, pela recusa de agentes contaminantes na constituição das formas específicas de arte. O kitsch, no polo oposto, representa o conjunto dos elementos recusados pela opção modernista. Com base neste cenário, o artigo examina brevemente a história do kitsch, desde seu aparecimento nas “vitrines” (século XIX), destacando seus efeitos sentimentalistas. A hipótese da argumentação é que tanto o kitsch quanto o sentimentalismo representam pontos cegos do projeto modernista na compreensão da complexidade do ser humano.

 

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. São Paulo: Abril Cultural, 1975. (Os Pensadores).

_____. Onirokitch: glosa sobre o surrealismo. Revista USP, n. 33, mar/mai, 1997. p. 187-189.

_____. Passagens. Belo Horizonte: UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007.

BEAVER, Patrick. The Cristal Palace,1851-1936: a portrait of victorian enterprise. Londres: Hugh Evelyn, 1970.

BERGER, John. Modos de ver. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

BROCH, Hermann. Kitsch y arte de tendencia. In: DORFLES, Gillo. El kitsch: apologia del mal gusto. Barcelona: Lumen, 1973. p. 68-76.

_____. Notas sobre el problema del kitsch. In: DORFLES, Gillo. El kitsch: apologia del mal gusto. Barcelona: Lumen, 1973. p. 49-67.

CALINESCU, Matei. As cinco faces da modernidade: modernismo, vanguarda, decadência, kitsch, pós-modernismo. Lisboa: Vega, 1999.

CARCHIA, Gianni; D’ANGELO, Paolo. Dicionário de Estética. Lisboa: Edições 70, 2009.

DORFLES, Gillo (org.). El kitsch: apologia del mal gusto. Barcelona: Lumen, 1973.

DE DUVE, Thierry. Kant depois de Duchamp. Revista do Mestrado em História da Arte (EBA/UFRJ). Rio de Janeiro, p. 125- 152, 2º semestre, 1998.

ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Perspectiva, 1972. (Debates).

GREEMBERG, Clement. Vanguarda e kitsch. In: FERREIRA, Glória; COTRIM, Cecília. Clement Greemberg e o debate critico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2001. p. 27-43.

KALISCH, Volker. Mozart und Kitsch: "Ein musikalischer Spaß"? International Review of the Aesthetics and Sociology of Music. v. 23, n. 1. (Jun., 1992), p. 43-60

KNIGHT, Deborah. Why we enjoy condemning sentimentality: a meta-aesthetic perspective. The Journal of Aesthetics and Art Criticism. V. 57, n. 4 (Autumn,
1999), p. 411-420.

KARPFEN, Fritz. Kitsch. Lisboa: Antígona, 2017.

KULKA, Tomás. Kitsch and art. Pennsylvania: The Pennsylvania State Press, 1996.

LE CORBUSIER. Por uma arquitetura. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.

OLALQUIAGA, Celeste. El reino artificial: sobre la experiência kitsch. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2007.

MOLES Abraham. O kitsch. São Paulo: Perspectiva, 1971.

NEWMAN, Ira. The alleged unwholesomeness of sentimentality. In: NEILL, Alex; RIDLEY, Aaron. Arguing about art: contemporary philosophical debates. 2. ed. London: Routledge, 2002. p. 320-332.

SOLOMON, Robert. On kitsch and sentimentality. The Journal of Aesthetic and Art Criticism. vol. 49, n. 1, p. 1-14. Winter, 1991.

Téléchargements

Publiée

2019-12-14

Comment citer

Sentimentalismo e kitsch: pontos cegos no modernismo artístico. (2019). Revista História: Debates E Tendências, 20(1), 152-169. https://doi.org/10.5335/hdtv.1n.20.10416