The historic of the decisions of the Inter-American System on gender violence and the effectiveness of human and personality rights in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.5335/hdtv.22n.2.13470Keywords:
Personality Rights, Gender, Inter-American System for the Protection of Human Rights, VulnerabilityAbstract
The present study aims to evaluate the social problem of gender violence, as well as to analyze the norms of the Inter-American System for the Protection of Human Rights that seek to guarantee the protection and promotion of human rights and the personality of women. From this context, it questions whether the decisions adopted by the Inter-American Commission and Court of Human Rights have influenced the realization of rights at the national level. Thus, using inductive reasoning, from the analysis of cases, guided by the descriptive and exploratory form, by the documentary, doctrinal and jurisprudential means, it is concluded that the precedents of the Inter-American System have contributed to the development of the normative framework, the public policies and academic reflection in all Latin American countries, but reveals a scenario of negligence by States in relation to commitments assumed in international treaties.
Downloads
References
BRASIL. Decreto nº 4.377, de 13 de setembro de 2002. Promulga a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4377.htm. Acesso em: 20 mar. 2022.
BRASIL. Decreto no 678, de 6 de novembro de 1992. Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm. Acesso em: 20 mar. 2022.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 12 mar. 2022.
BRASIL. Lei nº 13.104, de 9 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm. Acesso em: 20 mar. 2022.
BRASIL. Lei nº 13.827, de 13 de maio de 2019. Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para autorizar, nas hipóteses que especifica, a aplicação de medida protetiva de urgência, pela autoridade judicial ou policial, aÌ€ mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou a seus dependentes, e para determinar o registro da medida protetiva de urgência em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13827.htm. Acesso em: 18 mar. 2022.
BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei do Senado n° 292, de 2013. Altera o Código Penal, para inserir o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=4153090&ts=1630450234186&disposition=inline. Acesso em: 18 mar. 2022.
CIDH, Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Relatório Anual 2000. Relatório nº 54/01, 4 de abril de 2001. Caso 12.051, Maria da Penha Maia Fernandes. Disponível em: https://www.cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm. Acesso em: 12 mar. 2022.
CORTE IDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso Barbosa de Souza e Outros Vs. Brasil. Exceções Preliminares, Mérito, Reparações e Custas, Sentença de 7 de setembro de 2021a. Serie C nº 435. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_435_por.pdf. Acesso em: 18 mar. 2022.
CORTE IDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso Gelman vs. Uruguai. Mérito e Reparações, Sentença de 24 de fevereiro de 2011. Serie C nº 221. Disponível em: http://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_221_por.doc. Acesso em: 18 mar. 2022.
CORTE IDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso González y outras (“Campo Algodonero”) Vs. México. Sentencia de 16 de novembro de 2009. Serie C nº 205. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_205_por.pdf. Acesso em: 20 mar. 2022.
CORTE IDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Parecer Consultivo OC-24/17. Disponível em https://www.corteidh.or.cr/docs/opiniones/seriea_24_por.pdf. Acesso em 11 mar. 2022.
CORTE IDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Vicky Hernández y Otras vs. Honduras. Sentencia de 26 de marzo de 2021b. Serie C nº 422. Disponível em https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_422_esp.pdf. Acesso em 18 mar. 2022.
CUMBRE JUDICIAL IBEROAMERICANA. Reglas de Brasilia sobre acceso a la justicia de personas en condición de vulnerabilidad, Brasília, 2008. Disponível em: http://anterior.cumbrejudicial.org/web/guest/33. Acesso em: 18 mar. 2022.
DELMAS-MARTY, Mireille. Por um direito comum. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
FERIA-TINTA, Mónica. Primer caso internacional sobre violencia de género en la jurisprudencia de la Corte Interamericana de Derechos Humanos: El caso del Penal Miguel Castro Castro; un hito histórico para Latinoamérica. Revista CEJIL. Debates sobre Derechos Humanos y el Sistema Interamericano, v. 3, 2007, p. 31-45. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/tablas/r24778.pdf. Acesso em: 15 mar. 2022.
INSTITUTO MARIA DA PENHA. Quem é Maria da Penha. Disponível em: https://www.institutomariadapenha.org.br/quem-e-maria-da-penha.html. Acesso em: 12 mar. 2022.
OMS, Organização Mundial da Saúde. Violencia contra la mujer. Datos y cifras, 8 de marzo de 2021. Disponível em: https://www.who.int/es/news-room/fact-sheets/detail/violence-against-women. Acesso em: 10 abr. 2022.
OMS, Organización Mundial de la Salud; OPS, Organización Panamericana de la Salud. Comprender y abordar la violencia contra las mujeres. Panorama general. Washington, DC: OPS, 2013. Disponível em: https://www.who.int/es/publications/i/item/WHO-RHR-12.35. Acesso em: 12 mar. 2022.
ONU Mulheres no Brasil. Diretrizes nacionais, feminicídio: investigar, processar e julgar com perspectiva de gênero as mortes violentas de mulheres, 2016. Disponível em: https://oig.cepal.org/sites/default/files/diretrizes_para_investigar_processar_e_julgar_com_perspectiva_de_genero_as_mortes_violentas_de_mulheres.pdf. Acesso em: 19 mar. 2022.
ONU, Organização das Nações Unidas. Observatorio de Igualdad de Género de América Latina y el Caribe. Disponível em: https://oig.cepal.org/es. Acesso em: 19 mar. 2022.
STF, Supremo Tribunal Federal. ADI/6138 - Ação Direta de Inconstitucionalidade. Reqte.: Associação dos Magistrados Brasileiros. Intdo.: Presidente da República. Intdo.: Congresso Nacional. Decisão de julgamento, Tribunal Pleno: 23.3.2022. Disponível em: https://www.who.int/es/news-room/fact-sheets/detail/violence-against-women. Acesso em: 10 abr. 2022.
STJ, Superior Tribunal de Justiça. Lei Maria da Penha é aplicável à violência contra mulher trans, decide Sexta Turma, 06/04/2022. Disponível em: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/05042022-Lei-Maria-da-Penha-e-aplicavel-a-violencia-contra-mulher-trans--decide-Sexta-Turma.aspx. Acesso em: 10 abr. 2022.
UNITED NATIONS. General Assembly. Resolution adopted by the General Assembly 48/104. Declaration on the Elimination of Violence against Women, 20 December 1993. Disponível em: https://documents-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/N94/095/05/PDF/N9409505.pdf?OpenElement. Acesso em: 23 mar. 2022.