¿DESCOLONIZAR LA HISTORIA PARA POSTERGAR EL FIN DEL MUNDO?
Reflexiones sobre las emergencias climáticas y epistemológicas
DOI:
https://doi.org/10.5335/hdtv.25n.2.17125Palabras clave:
Ailton Krenak, decolonialid, emergencia climática, epistemologíaResumen
La elección del escritor, filósofo y activista Ailton Krenak para la Academia Brasileña de Letras (ABL) en abril de 2024 simbólicamente marcó una fisura en las estructuras coloniales brasileñas, ya que reconoció oficialmente la epistemología indígena brasileña – los conocimientos, saberes y experiencias sociales de los grupos originarios – como una forma válida de concebir y experimentar el mundo. Así, este artículo se propone reflexionar sobre cómo las reflexiones epistemológicas de Ailton Krenak, reforzadas por perspectivas decoloniales y poscoloniales que establecen la crítica a la modernidad y sus derivados, contribuyen históricamente a la comprensión de las actuales emergencias climáticas, responsables de poner al mundo en alerta. Por otro lado, nos proponemos reflexionar sobre cómo la producción de conocimiento histórico puede beneficiarse de las interacciones con epistemologías no occidentalizantes, descolonizando la Historia al incluir nuevos actores, nuevas visiones de mundo y nuevas narrativas que vean de manera diferente la relación del hombre con la naturaleza.
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