Caso Isabella Nardoni: a indústria midiática e os limites do pré-julgamento (uma análise jurídico-linguística)
DOI:
https://doi.org/10.5335/rjd.v24i1.2148Resumo
Já há algum tempo é possível compreender que o jornalismo imparcial (chamado de “jornalismo referência”) trata-se de um mito. É com base na afirmação de Eni Orlandi (2007, p. 29), de que “o ser humano está condenado a significar”, que o presente trabalho trata das práticas de linguagem no discurso midiático e de como tais práticas conduzem o leitor para um lugar de interpretação, determinando opiniões. Ferem tais práticas o disposto no art. 5 da Constituição Brasileira, o qual preconiza que até que alguém seja devidamente julgado ninguém pode ser presumido culpado. Para tal, analisamos três capas da revista Veja, um dos semanários mais lidos e de maior alcance a diferentes classes sociais no país, na busca de provar como a revista revela a SUA opinião sobre o crime e como essa postura reflete no imaginário do brasileiro. Palavras-chave: Afronta à constituição. Caso Isabella Nardoni. Colisão de direitos. Mídia. Significação.Downloads
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Publicado
2011-12-22
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Caso Isabella Nardoni: a indústria midiática e os limites do pré-julgamento (uma análise jurídico-linguística). (2011). Revista Justiça Do Direito, 24(1). https://doi.org/10.5335/rjd.v24i1.2148