Violências invisíveis
Uma análise histórica dos custos da transgeracionalidade da violência doméstica ao nível da educação
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v21i1.13428Palavras-chave:
violência doméstica, custos, transgeracionalidade, mulheres e filhosResumo
O presente artigo busca problematizar a existência de uma lacuna de dados históricos sobre custos sociais causado às vítimas, principalmente nas suas relações parentais no âmbito educacional. As hipóteses norteadoras que movem essa pesquisa podem partir de inquietação sobre tantas e quantas crianças vivenciaram a violência doméstica e foram negligenciadas pelo Estado. A violência doméstica perpassa roteiros preestruturados que definem e trazem definições de dominações de um gênero sobre o outro, sendo que as vítimas têm, vivem, e principalmente, contam histórias com narrativas que permeiam a repetição de histórias particulares e coletivas.
Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Referências
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico,1988.
_________. Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro.
__________. Lei nº 11.340 de 07 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF
___________Presidência da República. Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Brasília: secretaria de políticas para as Mulheres, Brasília, DF, 2007
BARRETO, A. C., BUCHER-MALUSCHKE, J. S. N. F., ALMEIDA, P. C. & DeSouza, E. (2009). Desenvolvimento humano e violência de gênero: uma
integração bioecológica. Psicologia: Reflexão e Crítica [online], 22 (1), p. 86-92.
BLAY, Eva Alterman. PASINATO, Wânia. A violência contra as mulheres e a pouca produção de informações: Entrevista concedida ao Jornal da USP, janeiro de 2018. https://jornal.usp.br/artigos/a-violencia-contra-as-mulheres-e-a-pouca-producao-de-informacoes. Acessado em 28/06/2021
FBSP. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Anuário brasileiro de segurança pública. Várias edições. São Paulo: FBSP, 2021.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso São Paulo: Loyola, 1999.
_____________. Direito de morte e poder sobre a vida. In: História da Sexualidade, v.1. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. GuilhonAlburquerque. 11 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
______________. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Trad. Ligia M. PondéVassallo. 9 ed. Petrópolis: Vozes, 1991
hooks, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras; tradução BhuviLíbano. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.
JODELET, D. Representações sociais: um domínio em expansão. In D. Jodelet (Org.), As representações sociais . Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2001.
LAURETIS, Teresa de. A Tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 206-242
LOURO,GuaciraLopes.Gênero,SexualidadeeEducação:umaperspectivapós-estruturalista.Petrópolis:Vozes,2Ed.1997.
MAIA, Cláudia J. A invenção da solteirona: conjugalidade moderna e terror moral. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2011.
______________. Gênero e historiografia: um novo olhar sobre o passado das mulheres. Caderno Espaço Feminino. Uberlândia, v. 28, n. 2, Jul./Dez. 2015. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/34172
MAUAD, Ana Maria. O passado em Imagens. Artes Visuais e história pública. In: MAUAD, Ana Maria e ALMEIDA, JunieleRabêlo de e SANTHIAGO, Ricardo. História Pública no Brasil.Sentidos e Itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016.
MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis, RJ: Vozes,2009.
NAVARRO-SWAIN, Tania. O que é Lesbianismo. São Paulo: Brasiliense, 2000a.
PASINATO,Wânia.Contribuições para o debate sobreviolência, gênero e impunidade no brasil. São Paulo em Perspectiva, v. 21, n. 2, p. 5-14, jul./dez. 2007.
PASINATO, Wânia; SANTOS, Cecília M. dos. Mapeamento das delegacias da mulher no Brasil. Paguâ€UNICAMP/Ceplaes/IDRC, 2008.
PERROT, Michelle. Introdução. In:___. As mulheres ou os silêncios da história.Bauru: EDUSC, 2005.
RÜSEN, JÖN. Razão Histórica: Teoria da História. Fundamentos da Ciência Histórica. Ed. Universidade de Brasília. Brasília/DF, 2001.
SANTANA, SANTOS Ana Maria Mauad: Entrevista concedida a Ligia ConceiçãoSantana e Hamilton Rodrigues dos Santos. Revista Perspectiva Histórica,n.7, p.151-156, janeiro/junho de 2016.
SCOTT, Joan. História das Mulheres. In: BURKE, P. A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.
_________. Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro.
__________. Lei nº 11.340 de 07 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF
___________Presidência da República. Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Brasília: secretaria de políticas para as Mulheres, Brasília, DF, 2007
BARRETO, A. C., BUCHER-MALUSCHKE, J. S. N. F., ALMEIDA, P. C. & DeSouza, E. (2009). Desenvolvimento humano e violência de gênero: uma
integração bioecológica. Psicologia: Reflexão e Crítica [online], 22 (1), p. 86-92.
BLAY, Eva Alterman. PASINATO, Wânia. A violência contra as mulheres e a pouca produção de informações: Entrevista concedida ao Jornal da USP, janeiro de 2018. https://jornal.usp.br/artigos/a-violencia-contra-as-mulheres-e-a-pouca-producao-de-informacoes. Acessado em 28/06/2021
FBSP. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Anuário brasileiro de segurança pública. Várias edições. São Paulo: FBSP, 2021.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso São Paulo: Loyola, 1999.
_____________. Direito de morte e poder sobre a vida. In: História da Sexualidade, v.1. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. GuilhonAlburquerque. 11 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
______________. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Trad. Ligia M. PondéVassallo. 9 ed. Petrópolis: Vozes, 1991
hooks, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras; tradução BhuviLíbano. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.
JODELET, D. Representações sociais: um domínio em expansão. In D. Jodelet (Org.), As representações sociais . Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2001.
LAURETIS, Teresa de. A Tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 206-242
LOURO,GuaciraLopes.Gênero,SexualidadeeEducação:umaperspectivapós-estruturalista.Petrópolis:Vozes,2Ed.1997.
MAIA, Cláudia J. A invenção da solteirona: conjugalidade moderna e terror moral. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2011.
______________. Gênero e historiografia: um novo olhar sobre o passado das mulheres. Caderno Espaço Feminino. Uberlândia, v. 28, n. 2, Jul./Dez. 2015. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/34172
MAUAD, Ana Maria. O passado em Imagens. Artes Visuais e história pública. In: MAUAD, Ana Maria e ALMEIDA, JunieleRabêlo de e SANTHIAGO, Ricardo. História Pública no Brasil.Sentidos e Itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016.
MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis, RJ: Vozes,2009.
NAVARRO-SWAIN, Tania. O que é Lesbianismo. São Paulo: Brasiliense, 2000a.
PASINATO,Wânia.Contribuições para o debate sobreviolência, gênero e impunidade no brasil. São Paulo em Perspectiva, v. 21, n. 2, p. 5-14, jul./dez. 2007.
PASINATO, Wânia; SANTOS, Cecília M. dos. Mapeamento das delegacias da mulher no Brasil. Paguâ€UNICAMP/Ceplaes/IDRC, 2008.
PERROT, Michelle. Introdução. In:___. As mulheres ou os silêncios da história.Bauru: EDUSC, 2005.
RÜSEN, JÖN. Razão Histórica: Teoria da História. Fundamentos da Ciência Histórica. Ed. Universidade de Brasília. Brasília/DF, 2001.
SANTANA, SANTOS Ana Maria Mauad: Entrevista concedida a Ligia ConceiçãoSantana e Hamilton Rodrigues dos Santos. Revista Perspectiva Histórica,n.7, p.151-156, janeiro/junho de 2016.
SCOTT, Joan. História das Mulheres. In: BURKE, P. A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.
Downloads
Publicado
2022-06-23
Edição
Seção
Artigos Dossiê
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.
Como Citar
Violências invisíveis: Uma análise histórica dos custos da transgeracionalidade da violência doméstica ao nível da educação. (2022). Semina - Revista Dos Pós-Graduandos Em História Da UPF, 21(1), 36-46. https://doi.org/10.5335/srph.v21i1.13428
