Reflexões sobre a história do ensino de história e sua importância para a disciplina de história no ensino básico
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v22i2.14892Palavras-chave:
Ensino básico, Ensino de história, História do ensino de história.Resumo
O ensino de história no Brasil é hoje considerado um importante campo de pesquisa da área de história e as discussões por ele impetradas tem contribuído para pensarmos mais do que o próprio ensino, mas também a aprendizagem histórica de estudantes, crianças e adolescentes do ensino básico. Mais do que isso o campo também nos instiga a refletir sobre as idiossincrasias da implementação mesma dos estudos em história no país. O presente artigo procura fazer reflexões sobre a história do desenvolvimento do ensino de história, a implementação da disciplina no século XIX no país à partir da constituição do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, passando por mais de um século de pesquisas relacionadas às questões curriculares, metodológicas, entre outros temas que surgem conjuntamente ao desenvolvimento do campo, até os dias atuais.
Downloads
Referências
AZAMBUJA, Luciano de. Jovens alunos e aprendizagem histórica: perspectivas a partir da canção popular. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2013.
BARCA, Isabel. Aula Oficina: do Projeto à Avaliação. In. Para uma educação de qualidade: Atas da Quarta Jornada de Educação Histórica. Braga, Centro de Investigação em Educação (CIED)/ Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, 2004, p. 131 – 144.
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GIAVARA, Ana Paula. A Associação Nacional de História: ANPUH e o ensino de história, Londrina, Revista História e Ensino, v. 24, n. 1, p. 09-33, jan./jun. 2018
BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a história. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
BITTENCOURT, Circe. Os confrontos de uma disciplina escolar: da história sagrada à história profana. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 13, n. 25-26, set. 92/ago. 1993, p. 193-221.
BITTENCOURT, Circe Maria. Abordagens históricas sobre a História escolar. Porto Alegre, Educação & Realidade, v. 36, n. 1, p. 83-104, jan./ abr. 2011.
CAIMI, Flávia Eloisa. Novas e antigas controvérsias: um olhar sobre a historiografia do ensino de História. In OLIVEIRA, Margarida; CAINELLI, Marlene, OLIVEIRA, Almir (orgs.). Ensino de História: múltiplos ensinos em múltiplos espaços. Natal, RN: EDUFRN, 2008, p. 127-135.
FERNANDES, Lindamir Zeglin. Patrimônio Cultural e Saber Histórico Escolar. Curitiba, 2004. Dissertação de Mestrado, UFPR.
FERREIRA, Marieta. O ensino da História, a formação de professores e a Pós-Graduação. Anos 90, Porto Alegre, v. 23, n. 44, p. 21-49, dez. 2016.
FONSECA, Thais Nívia de Lima e. Exaltar a pátria ou formar o cidadão (Política, cultura e ensino de História). In ___________ História & Ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 2003, p. 53-90.
GIROUX, Henry. Os professores como intelectuais. Porto Alegre: Artmed, 1992.
GONÇALVES, Nadia G.; PACIEVITCH, Caroline. Contribuições para a constituição do campo Ensino de História no Brasil: perspectivas, pesquisadores e ABEH (voltada para a pedquisa do ensino de história). In: ZARBATO, Jaqueline Aparecida Martins; RODRIGUES JUNIOR, Osvaldo (orgs.). Guerras de narrativas em tempos de crise: ensino de história, identidades e agenda democrática. Cáceres: Unemat Editora, 2021, p. 47-64.
GUIMARÃES, Manoel Luis Lima Salgado. Nação e Civilização nos Trópicos: o Instituto Histórico Geográfico Brasileiro e o projeto de uma história nacional. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n.1, 1988, p.5-27.
LEE, Peter. “Nós fabricamos carros e eles tinham que andar a pé: compreensão das pessoas do passado” In.: BARCA, Isabel (org.) Perspectivas em Educação: Actas das Segundas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Estudos em Educação e Psicologia – UNIMINHO, 2003.
LIRA, Tavares do Nascimento. As bases da reforma universitária da ditadura no Brasil. In ____________ Anais do XV Encontro Regional da Anpuh – Rio, 2012.
MENEZES, Ebenezer Takuno de. Verbete SEV (Serviço de Ensino Vocacional). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2001.
NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 13, n. 25/26, set. 92/ago. 93, 1993, p. 143-162.
OLIVEIRA, T. A. D. A formação histórica (Bildung) como princípio da didática da história no ensino médio: teoria e práxis. Tese (Doutorado em Educação). Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2017.
ROIZ, D. S. e BENFICA, T. A. H. Elza Nadai: A formação da papisa do ensino de história. História: Questões & Debates, Curitiba, v. 68, n. 01, p. 337-367, jan./jun., 2020.
SEFFNER, Fernando; PENNA, Fernando. Palavras certas e certas palavras: o ensino de História entre democracia e autoritarismo. In: CERRI, Luís Fernando; CEREZER, Osvaldo Mariotto; RIBEIRO, Renilson Rosa (orgs.). Territórios disputados: produção de conhecimento no ensino de história em tempos de crise. Cáceres: UNEMAT Editora, 2021, p. 221-243.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora. El turno de la didáctica de la historia: contribuciones para un debate. Historia y Espacio, vol. 15, nº 53. Cali, Colombia. Julio - Diciembre 2019.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.