"Tradición cultural oscura" - representaciones sobre los indígenas en la obra Capitanía de El Rey (1964)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.14191

Palabras clave:

historiografia sul-rio-grandense, decolonialidad, análisis del discurso

Resumen

A partir del análisis discursivo de los escritos de Moysés Vellinho en Capitania d'El-Rei (1964), se buscó comprender las formas en que el autor representó a los indígenas en su juego de lenguaje. De esta forma, la escritura de la historia de Vellinho fue analizada a partir de la observación de los lugares sociales ocupados por el autor, desde su trayectoria profesional hasta su actuación en diferentes espacios de conocimiento, especialmente el Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS). Utilizando la perspectiva del análisis decolonial, que enfatiza las permanencias simbólicas y culturales de los períodos de colonización, observamos la historiografía de Vellinho a partir de las construcciones que el autor movilizó en torno a los indígenas como grupo, así como (y sobre todo) a las mujeres indígenas. En otras palabras, partió de la necesidad de analizar el discurso de Vellinho a través de un sesgo crítico, desmontando formaciones discursivas que perpetúan visiones erróneas, prejuiciosas y violentas.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

CERTEAU, Michel. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
CORADINI, Odaci Luís. As missões da cultura e da política – confrontos e reconversões de elites culturais e políticas no Rio Grande do Sul (1920-1960). Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 32, 2003, p. 125-144. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2199/1338. Acesso em: 17/10/2020.
CURIEL, Ochy. Construindo metodologias feministas a partir do feminismo decolonial. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. Pensamento feminista hoje – perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, p. 120-138.
GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Nação e civilização nos trópicos: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o projeto de uma história nacional. Estudos Históricos, 1988, p. 5-27. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/1935/1074. Acesso em: 04 dez. 2019.
GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Historiografia e nação no Brasil (1838-1857). Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 2011. Edições ANPUH.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Introdução. In: _________ [org.]. Pensamento feminista hoje – perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, p. 10-37.
MARTINS, Jefferson Teles. O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e o espaço social dos intelectuais: trajetória institucional e estudo das redes de solidariedade (e conflitos) entre intelectuais (1920-1956). Tese (Doutorado em História) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. Disponível em: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6302. Acesso em: 22 ago. 2019.
MARTINS, Jefferson Teles. O papel do Gabinete de Pesquisa em História do Rio Grande do Sul na tomada do bastão historiográfico do IHGRGS pela UFRGS. In: SOARES, Fabrício Antônio Antunes; MARTINS, Jefferson Teles [org.]. História e Historiografia sul-rio-grandense. Criciúma: Editora da UNESC, 2019, p. 223-252.
NEDEL, Letícia Borges. Um passado novo para uma história em crise: regionalistas e folcloristas no Rio Grande do Sul (1948-1965). Tese (Doutorado em História), PPGH/ICH, Universidade de Brasília, 2005. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/15294. Acesso em: 07 fev. 2020.
ORLANDI, Eni P. Análise de discurso. Campinas: Pontes, 2020.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: CLÍMACO, Danilo Assis [org.]. Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder. Buenos Aires: CLACSO, 2014, p. 777-832. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20140424014720/Cuestionesyhorizontes.pdf. Acesso em: 28 mar. 2022.
RODRIGUES, Mara Cristina de Matos. A institucionalização da formação superior em história: o curso de Geografia e de História da UPA/UFRGS 1943-1950. 2002. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/198347. Acesso em: 07 abr. 2022.
RODRIGUES, Mara Cristina de Matos. Da crítica à história: Moysés Vellinho e a trama entre a província e a nação 1925-1964. Tese (Doutorado em História). UFRGS, 2006. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/8082. Acesso em: 07 fev. 2020.

Publicado

2022-12-16

Número

Sección

Artigos Livres

Cómo citar

"Tradición cultural oscura" - representaciones sobre los indígenas en la obra Capitanía de El Rey (1964). (2022). Semina - Revista Dos Pós-Graduandos Em História Da UPF, 21(3), 141-157. https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.14191