Lugares de memoria e historia - la formación de colecciones museológicas:
¿cuestión de justicia?
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v22i2.14884Palabras clave:
: Museo, Memoria, IdentidadResumen
Este artículo tiene como objetivo abordar las cuestiones éticas que envuelven las actividades relacionadas con las instituciones museísticas, ya sea en el Museo Histórico, o en cualquier otra institución de la memoria. Es decir, estos lugares de memoria (NORA, 1993) constituyen espacios que presentan las historias pertenecientes a su comunidad local. Sin embargo, se denota que este ejercicio de representación del pasado no es neutral ni irrazonable, por el contrario, corta, selecciona, incluye y excluye. De esta manera, prestamos atención a la formación de colecciones museológicas y qué impactos pueden tener en las narrativas presentadas en estos espacios de memoria. Además, tomaremos como punto de partida para estas observaciones la disertación del historiador Daniel Guerra, titulada Del museo histórico a lo biográfico: una propuesta para la recalificación del Museo Couros de Formosa (1996-2019), pues entendemos que la institución pretende proteger y autenticar una memoria local (GUIRRA, 2022), pero en la formación de la colección de esta institución, ¿qué memorias e historias fueron seleccionadas para constituir la colección del museo? ¿Qué identidades plantean la justicia social (FRASER, 2007) en este espacio de memoria?
Descargas
Referencias
CUNHA, Marcelo Nascimento Bernardo da. Museus, memórias e culturas afro-brasileiras. In: Dossiê: Memória, Cidade e Museu: Entre Silêncios e Mobilizações. Revista do Centro de Pesquisa e Formação. SESC nº 5, São Paulo, 2017.
FRASER, Nancy. Reconhecimento sem ética? Lua Nova, São Paulo, 70, 2007, p. 101-138.
FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça na era pós-socialista. In: SOUZA, Jessé (org). Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001, p. 245-282.
GUIRRA, DANIEL. V. P. G. Do museu histórico ao biográfico: uma proposta de requalificação do Museu Couros de Formosa (1996-2019). Dissertação (Mestrado em História) - Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás em 2022.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a teoria social da Realphilosophie de Jena.
Editora 34, 2003, p. 69-116.
LACAPRA, Dominick. Conclusión: psicoanálisis, memoria y giro ético. In: Historia y memoria después de Auschiwitz. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2009, p. 207-240.
MENDES, Breno. Limiar: estudos de teoria, metodologia e ensino de história. Goiânia: Cegraf UFG, 2021.
MENESES, U. T. B. Do Teatro da Memória ao Laboratório da História: a exposição museológica e o conhecimento histórico. In: Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 2, p. 9-42, jan./dez. 1994.
NORA, Pierre. Entre Memória e História: A problemática dos lugares. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do Departamento de História da PUC-SP. São Paulo, 1993.
RAFFAINI, Patrícia Tavares. Museu Contemporâneo e os Gabinetes de Curiosidades. Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, S. Paulo, 3: p. 159-164, 1993.
VIEIRA, Guilherme Lopes. O museu como lugar de memória: o conceito em uma perspectiva histórica. Mosaico, V.8, nº 12; 2017.
WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da; HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn (orgs.). Identidade e Diferença: A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.