La transfiguración de lo femenino en la literatura brasileña:

análisis de la figura de Maria Moura (1992) como símbolo de resistencia y subversión de los roles de género

Autores/as

  • Lucas Matheus Araujo Bicalho Universidade Estadual de Montes Claros, Brasil
  • Luís Fernando de Souza Alves Universidad de Jaén, Espanha

DOI:

https://doi.org/10.5335/srph.v24i1.16804

Palabras clave:

Género, Literatura feminina, Resistencia

Resumen

La investigación analiza el personaje de Maria Moura, explorando cómo su trayectoria literaria desafía los roles tradicionales de género y subvierte las normas patriarcales. Utilizando teorías feministas, investiga cómo Maria Moura se convierte en un símbolo de resistencia, rompiendo con las estructuras de poder impuestas a las mujeres. En la novela Memorial de Maria Moura, escrita por Rachel de Queiroz, el personaje se presenta como una figura de fuerza y poder, desafiando las normas patriarcales y revelando complejas cuestiones de género, opresión y autonomía en contextos socioculturales adversos. El análisis sostiene que, entre los siglos XIX y XX, la sociedad brasileña, de naturaleza patriarcal, buscó subyugar a las mujeres, pero Maria Moura se destaca por encarnar la lucha activa por la autonomía y el poder, en contraste con las formas más pasivas de resistencia. De este modo, su historia cuestiona los roles impuestos y suscita reflexiones sobre la igualdad, la identidad y la búsqueda constante de la afirmación del derecho de las mujeres a ocupar espacios de liderazgo y poder.

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Publicado

2025-07-10

Cómo citar

La transfiguración de lo femenino en la literatura brasileña:: análisis de la figura de Maria Moura (1992) como símbolo de resistencia y subversión de los roles de género. (2025). Semina - Revista Dos Pós-Graduandos Em História Da UPF, 24(1), 63-82. https://doi.org/10.5335/srph.v24i1.16804