A face identitária angolana e sua projeção no espelho narrativo

Autores

  • Laura Cavalcante Padilha

Palavras-chave:

Literatura angolana. Identidade. Imaginário

Resumo

Tomando a década de 1960 como uma espécie de primeiro marco balizador e o início da de 2000 como outro, o texto tecerá considerações sobre o fato de que as narrativas literárias angolanas buscaram sempre confrontar a colonialidade do poder e do saber. Para realizar tal confronto, as narrativas projetaram-se como falas em diferença, pelas quais os vocabulários culturais próprios ganharam força e espaço cada vez maior nas malhas da textualidade. O texto articula-se enfocando três momentos: o do enfrentamento bélico do colonizador português com as produções ficcionais a se fazerem uma espécie de arma de combate; o do tempo euf órico do sonho - a realizar-se ou já realizado - de conquista da liberdade; por fim, o momento contemporâneo, em certo sentido disfórico, em que os produtores projetam outros todos de cartografar suas identidades. Obras de Luandino Vieira servirão como base para a exemplificação das reflexões de ordem teórica, além de outras que se fizerem necessárias. e

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Publicado

2009-08-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A face identitária angolana e sua projeção no espelho narrativo. (2009). Revista Desenredo, 4(1). https://ojs.upf.br/index.php/rd/article/view/549