A face identitária angolana e sua projeção no espelho narrativo
Palavras-chave:
Literatura angolana. Identidade. ImaginárioResumo
Tomando a década de 1960 como uma espécie de primeiro marco balizador e o início da de 2000 como outro, o texto tecerá considerações sobre o fato de que as narrativas literárias angolanas buscaram sempre confrontar a colonialidade do poder e do saber. Para realizar tal confronto, as narrativas projetaram-se como falas em diferença, pelas quais os vocabulários culturais próprios ganharam força e espaço cada vez maior nas malhas da textualidade. O texto articula-se enfocando três momentos: o do enfrentamento bélico do colonizador português com as produções ficcionais a se fazerem uma espécie de arma de combate; o do tempo euf órico do sonho - a realizar-se ou já realizado - de conquista da liberdade; por fim, o momento contemporâneo, em certo sentido disfórico, em que os produtores projetam outros todos de cartografar suas identidades. Obras de Luandino Vieira servirão como base para a exemplificação das reflexões de ordem teórica, além de outras que se fizerem necessárias. eDownloads
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