Um devir-vegetal na Coreia do Sul de Han Kang
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v18i1.13093Palavras-chave:
Literatura Contemporânea, Hang Kang, Filosofia Francesa, DevirResumo
Marcada por um pensamento rizomático, a filosofia francesa de Gilles Deleuze e Felix Guattari aponta possibilidades de criar rotas de fuga a partir de novos modos de existência, para além daqueles validados por uma arquitetura da vida tradicional. Propomos, neste artigo, discorrer sobre a constituição de um devir-vegetal que emerge no romance A vegetariana (2019), da sul-coreana Han Kang. Em um campo de multiplicidades e de desdobramentos da diferença, um devir-vegetal, ao tornar-se real na narrativa de Kang, aponta para um modo de vida minoritário ou para um modo de subjetividade vegetal. As análises advogam que o devir-vegetal vivido pela personagem Yeonghye não se limita à decomposição de um corpo, mas implica reconhecer uma outra existência na multiplicidade da vida, entendendo a planta como ser vivo e inteligente (MANCUSO; VIOLA, 2018).
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