Os espelhos na literatura: a (des)construção intertextual
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v18i1.13637Palavras-chave:
Recriação Intertextual, Literatura comparada, SemióticaResumo
Este artigo reflete sobre a recriação textual como apropriação e/ou (re)construção de formas e temas de outras obras para a composição de outro texto na relação texto-base (primitivo) e texto parodiado ou parafraseado (derivados) e nisso a demarcação das fronteiras entre o imaginário e o simbólico. Segue-se a linha da literatura comparada onde o texto pode ser produzido a partir do diálogo, do hibridismo, de trocas e de retomadas em que a máscara investe na duplicidade no plano do conteúdo e na percepção e significação no plano da interlocução do discurso. Igualmente, serve-se da Semiótica no sentido de que no signo o antecedente-expressão mostra-se no corpo-objeto ou no corpo-sujeito no ato do destruir para (re)construir, de reler para reescrever ao usar o duplo na linguagem e no sentido nas teses da máscara em Josef; dos espelhos em Eco; do “empoderamento” em Foucault, da desconstrução em Culler, da carnavalização em Kristeva e da recriação intertextual em Sant´Anna, Dixon e Weschefelder. E isso aplicado nos contos de Ovídio (A beleza de Narciso) como texto primitivo para a paródia de Machado de Assis (O espelho) e este em diálogo parafrásico com O espelho, de Guimarães Rosa.
PALAVRAS-CHAVE: Recriação intertextual; Literatura comparada; Semiótica.
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