A política educativa como negócio: Ajuste do orçamento, discurso meritocrático e o “davos” da educação na Argentina (2015-2019)
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v27i1.10572Palavras-chave:
Neoliberalismo. Políticas Educativas. Privatização. Nova Gestão Pública.Resumo
O propósito deste artigo é identificar alguns “indicadores do imaginário neoliberal” (BALL, 2011) nas políticas educativas implementadas na gestão da Alianza Cambiemos, a partir de dezembro de 2015, analisando os avanços na privatização da educação mediante o redesenho das relações entre setor público/privado através de uma variedade de associações públicas e privadas (BALL; YOUDELL, 2007; RIZVI; LINGARD, 2013). Neste cenário, o discurso da meritocracia constrói um sentido comum que serve como justificativa para a introdução de ferramentas da Nova Gestão Pública (NGP) nas políticas do governo de Cambiemos. Posteriormente, se caracteriza o papel de uma variedade de novos (e outros não tão novos) “participantes híbridos” que intervêm crescentemente no desenho e execução das políticas educativas. Sobre resultados de investigações em curso se tomam como referência casos ou situações para ilustrar as análises e em seguida traçar um balanço provisório.