Juventudes e participação social: processos de socialização na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v28i1.11500Palavras-chave:
juventudes; socialização; narrativas juvenis; participação social; culturas juvenis.Resumo
O presente artigo trata da socialização de jovens a partir da sua participação em quatro coletivos: Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais-Ingá, Cursinho Pré-Vestibular Zumbi dos Palmares, Instituto Cultural Afro Sul/Odomodê e Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens, das Pastorais da Juventude do Brasil. O objetivo da investigação foi compreender quais são os sentidos que a participação nesses grupos representa para as vidas dos jovens envolvidos. Toma como referenciais autores que discutem a socialização das juventudes contemporâneas, a partir dos conceitos de participação social e de culturas juvenis, tais como Carles Feixa, José Machado Pais, Alberto Melucci, Regina Novaes, Luis A. Groppo, entre outros. A metodologia empreendida na investigação teve cunho qualitativo, a partir das narrativas juvenis. Os resultados evidenciaram que os grupos contribuem de maneira significativa para a socialização dos jovens, a partir das relações que estabelecem com outros sujeitos que têm a mesma idade. A principal categoria produzida a partir dos dados analisados foi denominada como sociabilidade e tratou dos temas da coletividade, da convivência, da amizade e dos grupos como uma “segunda família”.