Inteligência artificial, gênero e direitos humanos: o caso Amazon

Autores

  • Gustavo Silveira Borges Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Criciúma, SC
  • Maurício da Cunha Savino Filó Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Criciúma, SC

DOI:

https://doi.org/10.5335/rjd.v35i3.12259

Palavras-chave:

Inteligência Artificial, Recursos Humanos, Amazon, Direitos humanos, Discriminação

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar a Inteligência Artificial (IA) e seus impactos nos direitos humanos, com base na análise do caso de processo de contratação de trabalhadores pela Amazon. Os objetivos específicos são descrever as revoluções industriais e seus impactos na sociedade, caracterizar as novas tecnologias e analisar o caso Amazon com a utilização da IA no setor de recursos humanos. Como resultados: a revolução industrial transcende os limites das novas tecnologias, envolve domínios físicos, digitais e biológicos; suas transformações sociais são enormes, gerando impactos negativos; as ferramentas de IA são propícias para a automatização e manutenção da discriminação de mulheres nas relações de trabalho. O método de procedimento utilizado é o estudo de caso, com abordagem qualitativa e técnica de pesquisa bibliográfica com revisão da literatura em um estudo exploratório. O caso prático Amazon demonstra o risco da utilização da IA no campo dos recursos humanos na afronta a direitos humanos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Gustavo Silveira Borges, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Criciúma, SC

    Pós-Doutor em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (2014), com bolsa de pesquisa PNPD/CAPES. Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2013). Mestre em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2007). Especialista em Ciências Penais pela PUCRS (2005). Pós-graduado pela Escola da Magistratura do Rio Grande do Sul - AJURIS (2003). Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUCRS (2002). Atualmente, é Professor da Graduação e do Mestrado em Direitos Humanos e Sociedade na Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, da Pós-graduação lato sensu da UNESC e do Centro Universitário Ritter dos Reis - UNIRITTER. Pesquisador permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD/UNESC), vinculado a Linha de Pesquisa Direitos Humanos, Cidadania e Novos Direitos e a Área de Concentração Direitos Humanos e Sociedade. Parecerista em diversas revistas. Participante em diversos projetos de pesquisa vinculados à UNISINOS e à UNESC. Pesquisador do Núcleo de Pesquisas em Direitos Humanos e Cidadania - NUPEC, na UNESC. Autor de livros e diversos trabalhos científicos desenvolvidos nas áreas do Direito em diálogo com a Bioética e a Medicina. Avaliador do Curso de Direito pelo INEP/MEC. Membro de bancas examinadoras de concurso público. Tem experiência no Direito, com atuação acadêmica nas áreas: Direitos Humanos, novos direitos, Direito Civil e Direito do Consumidor.

  • Maurício da Cunha Savino Filó, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Criciúma, SC

    Doutor em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da Universidade Federal de Santa Catarina (2018). Possui Mestrado em Direito pela Universidade Presidente Antônio Carlos - PPGD - UNIPAC (2010), possui Graduação (2004) e Pós-Graduação lato sensu em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (IEC, 2004). Lecionou na Universidade Presidente Antônio Carlos de 2009 até 2011/1. Leciona desde agosto de 2011, na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Atualmente é Membro do Núcleo Docente Estruturante, sendo que leciona Teoria Geral do Processo e Prática Processual Administrativa. Possui certificado de conhecimento da língua italiana, emitido pela Università per Stranieri Perugia (2006). Advogado.

Publicado

2021-12-31

Como Citar

Inteligência artificial, gênero e direitos humanos: o caso Amazon. (2021). Revista Justiça Do Direito, 35(3), 218-243. https://doi.org/10.5335/rjd.v35i3.12259