O pensamento analético dusseliano na construção das epistemologias do sul e a superação do irracionalismo moderno: uma crítica ao método dialético habermasiano de inclusão do outro
DOI:
https://doi.org/10.5335/rjd.v38i1.15409Palabras clave:
América Latina, Direito, Direitos Humanos, Teoria CríticaResumen
O presente artigo busca explorar os modelos de reconhecimento e inclusão oferecidos por Enrique Dussel e Jürgen Habermas. Procura, com ênfase na perspectiva decolonial dusseliana, apontar os limites do modelo habermasiano, particularmente diante de um passado colonial. Busca-se assim discutir o mito da Modernidade e a consequente construção da linha abissal que dividiu o mundo entre o “lado de lá” e o “lado de cá” e as consequências epistemológicas e jurídicas dessa divisão. Em um segundo momento, buscamos examinar as teorias formuladas a partir do século XIX de reconhecimento do Outro para, traçando uma crítica a elas, baseadas numa lógica dialética universalizante propor a utilização da chamada analética como mecanismo de efetiva libertação dos povos latino-americanos e cuja lógica seria capaz de embasar verdadeiras epistemologias do sul, enquanto proposta epistemológica, insurgente contra o projeto de dominação capitalista perpetrada pela Modernidade.
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