Câmeras corporais policiais: um caminho para “provar melhor” em processos de tráfico de drogas?
DOI:
https://doi.org/10.5335/rjd.v39i3.17737Palabras clave:
Verdade Processual, Tráfico de Drogas, Injustiça Epistêmica, Câmeras CorporaisResumen
Este artigo busca explorar a potencialidade do uso das imagens captadas pelas câmeras corporais policiais como um possível meio para melhorar a prova nos processos de tráfico de drogas. No Brasil, uma considerável quantidade de estudos vem demonstrando que a verdade processual nos casos de tráfico de drogas se constrói com base em testemunhos policiais advindos de abordagens quase sempre desamparadas em critérios objetivos. Neste sentido, o trabalho propõe responder à indagação: poderiam as câmeras policiais representar uma melhora nas provas nos casos de processos de tráfico de drogas? Para tanto, realizou uma pesquisa da literatura e de dados secundários de pesquisas, abordando os seguintes tópicos: 1) como opera a injustiça epistêmica nos processos de tráfico de drogas; 2) como as imagens decorrentes de câmeras policiais podem ser tratadas como “boas” provas e 3) refletir acerca das possíveis contribuições das câmeras corporais para diminuição da ocorrência de injustiças epistêmicas nos processos de tráfico de drogas.
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