Usucapião extrajudicial: uma análise crítica da redação do art. 1.071 do novo Código de Processo Civil

Autores/as

  • Alexandre Schappo Univali
  • Denise Schmitt Siqueira Garcia Univali

DOI:

https://doi.org/10.5335/rjd.v30i1.5922

Resumen

A legislação brasileira tem adotado uma dinâmica de desjudicialização, motivada pelo crescente acesso da população ao Poder Judiciário. Uma dessas medidas é a usucapião extrajudicial criada pelo novo Código de Processo Civil. A usucapião é o modo de aquisição da propriedade pela posse por determinado período e com as condições exigidas em lei. A usucapião extrajudicial deveria vigorar 45 dias após sua publicação, e tem como benefício a celeridade e a desjudicialização do procedimento. O principal questionamento no presente momento é sobre a redação dada ao § 2º, que exigiu a concordância expressa de todos os interessados, titulares do direito real e confinantes, importando o silêncio como discordância. Nesse sentido, tomar-se-á a análise criticamente no intuito de aperfeiçoar a usucapião extrajudicial criada pelo novo Código de Processo Civil, que alterou a Lei de Registros Públicos. A aplicabilidade da usucapião extrajudicial, embora já tenha previsão legal desde 2009, era ainda muito restrita e teve sua aplicação ampliada pelo novo Código de Processo Civil. Para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizou-se o método indutivo, operacionalizado pelas técnicas de conceitos operacionais e da pesquisa bibliográfica.

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Biografía del autor/a

  • Alexandre Schappo, Univali
    Especialista em Direito Imobiliário pela UNIVALI – Campus Itajaí. Egresso do curso de Direito da UNIVALI – Campus Itajaí, contemplado pelo Mérito Estudantil da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Itajaí pela destacada atuação acadêmica. Advogado
  • Denise Schmitt Siqueira Garcia, Univali
    Doutora pela Universidade de Alicante na Espanha. Professora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI – PPCJ. Mestre em Direito Ambiental pela Universidade de Alicante – Espanha. Mestre em Ciência Jurídica. Especialista em Direito Processual Civil. Membro do grupo de pesquisa “Estado, Direito Ambiental, Transnacionalidade”. Coordenadora da Pós-graduação lato sensu em Direito Processual Civil.Pesquisadora do projeto de pesquisa aprovado no CNPq intitulado: “Análise comparada dos limites e das possibilidade da Avaliação Ambiental Estratégica e sua efetivação com vistas a contribuir para uma melhor gestão ambiental da atividade portuária no Brasil e na Espanha” e do projeto de pesquisa aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça intitulado: “Juizados Especiais, Turmas Recursais e Turmas de Uniformização da Justiça Federal: Os 10 anos dos Juizados Especiais Federais e os principais problemas no processo de revisão das decisões judiciais”. Advogada.

Publicado

2016-05-28

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Usucapião extrajudicial: uma análise crítica da redação do art. 1.071 do novo Código de Processo Civil. (2016). Revista Justiça Do Direito, 30(1), 75-90. https://doi.org/10.5335/rjd.v30i1.5922