Pluralismo e a criação de novos direitos através da democracia agonística de William E. Connolly

Autores

  • Leonardo Monteiro Crespo de Almeida FICR

DOI:

https://doi.org/10.5335/rjd.v34i1.9809

Palavras-chave:

Agonismo, Assemblage, Novos Direitos

Resumo

O presente artigo propõe-se a desenvolver uma relação entre pluralismo, democracia e a criação de novos direitos a partir da teoria política desenvolvida por William E. Connolly. Adotando como ponto de partida a noção de democracia agonística presente na obra desse teórico, o artigo busca investigar a maneira
como os embates entre os diferentes grupos sociais podem vir a concorrer para a formação de novos direitos que, para além de assegurar a pretensão desses grupos, também resguardam o espaço de tensão e do conflito adversarial. Essa relação adversarial, por sua vez, permite a contestação e a crítica a padrões
normativos e referenciais axiológicos estabelecidos, proporcionando a reconfiguração do social e a entrada de novos atores políticos na arena política da democracia agonística.

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Biografia do Autor

  • Leonardo Monteiro Crespo de Almeida, FICR

    Doutor em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Direito pela UFPE (2012), Bacharel em Direito - Faculdades Integradas Barros Melo (2010) e Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (2009). Tem interesse em pesquisar as temáticas de Subjetividade e Política nas interseções entre Teoria Social, Teoria Política Contemporânea e Teoria do Direito, tendo como principal referência teórica o pós-estruturalismo francês e teóricos por ele influenciados. Atualmente escreve e pesquisa a mencionada temática nas obras de Gilles Deleuze, Jacques Derrida e Ernesto Laclau. E-mail: leonardoalmeida326@gmail.com

Publicado

2020-04-30

Como Citar

Pluralismo e a criação de novos direitos através da democracia agonística de William E. Connolly. (2020). Revista Justiça Do Direito, 34(1), 186-219. https://doi.org/10.5335/rjd.v34i1.9809