Educação e tradição bantu:
paradigmas teóricos e civilizatórios na formação de educadores/as
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v21i2.13697Palavras-chave:
Filosofia Africana, Formação de educadores/as, Tradição BantuResumo
A pesquisa, em andamento, objetiva produzir conhecimentos sistematizados sobre as origens do que tem se denominado cultura negra no Brasil. O foco situa-se na compreensão da tradição bantu, em seus aspectos culturais, filosóficos e religiosos. Esta tradição marca a presença negra predominante nos primeiros séculos do escravismo criminoso no Brasil, influenciando a língua e as diferenças manifestações culturais negras. A problemática a ser discutida se refere ao desconhecimento e a distorção, por parte da sociedade e da educação, da importância destes povos como parte de uma filosofia coletiva rica e abrangente desde o continente africano. Metodologicamente utiliza-se da pesquisa bibliográfica para constituir um acervo de estudos e pesquisa sobre a tradição bantu. Pretende-se com o estudo dar novos significados a cultura negra no Brasil, ampliando a experiência educativa em torno das manifestações de cultura negra de tradição bantu no rompimento de uma racionalidade ocidental ainda presente em nossa formação social.
Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Referências
BARROS, Fernanda L. de Santana. Salvador e suas influências bantu: as fusões culturais que se aprende e ensina no registro da história e da memória. Dissertação apresentada ao Mestrado em Educação Brasileira, do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará, 2014.
BONO, Ezio Lorenzo. Muntuísmo: a ideia de pessoa na filosofia africana contemporânea. Maputo: Educar, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/SEPPIR, 2004. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/acervo-linha-editorial/publicacoes-diversas/temas-interdisciplinares/diretrizes-curriculares-nacionais-para-a-educacao-das-relacoes-etnico-raciais-e-para-o-ensino-de-historia-e-cultura-afro-brasileira-e-africana. Acesso em: 12 março 2022.
CAPONE, Stefania. A busca da África no candomblé: tradição e poder no Brasil. Rio de Janeiro: Contracapa/Pallas, 2019.
CUNHA JÚNIOR, Henrique. Ntu. Revista Espaço Acadêmico, v. 9, n. 108. 2010. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/9385. Acesso em: 11/01/2022.
CUNHA JÙNIOR, Henrique; SILVA, Joselina; NUNES, Cícera. Artefatos da cultura negra no Ceará. Fortaleza: Edições UFC, 2011.
DALBERT, Robert. A religião dos banto: novas leituras sobre o calundu no Brasil colonial. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 28, n. 55, p. 7-25, janeiro-junho, 2015.
ESTEBAN, Maria Paz. Pesquisa qualitativa em educação: fundamentos e tradições. Porto Alegre: AMGH, 2010.
FIGUEIREDO, Janaína; ARAÚJO, Patrício Carneiro, Nkisi na diáspora. In: FIGUEIREDO, Janaína (org.). Nkisi na Diáspora: raízes Bantu no Brasil. p. 30-43. Disponível em: file:///C:/Users/ivanc/OneDrive/Imagens/Documentos/Pedagogia2021-1/lingua%20bantu/Livro_Acubalin.pdf. Acesso em: 10/01/2022.
FIGUEIREDO, Janaína. Entre portos e rios: a memória do Candomblé de Angola em Santos. Tese de doutorado. Programa de pós-graduação Ciências Sociais – PUC/SP. 215p., 2016.
LOPES, Nei. Bantos, malês e identidade negra. 4 ed. rev. e atual. - Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
MACHADO, Veridiana Silva. O cajado de Lemba: o Tempo no candomblé de nação Angola. Dissertação – Mestrado em Ciências - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Ribeirão Preto, São Paulo, 2015.
MALANDRINO, Brígida Carla. “Há sempre confiança de se estar ligado a alguém”: dimensões utópicas das expressões da religiosidade bantú no Brasil. Tese – Ciências da Religião – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2010.
MENDES, Roberto. Lélia Gonzalez e o português afro-brasileiro como ato político e de resistência. Disponível em: https://ceert.org.br/noticias/genero-mulher/15594/lelia-gonzalez-e-o-portugues-afro-brasileiro-como-ato-politico-e-de-resistencia. Acesso em: 11/01/2022.
MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje. São Paulo: Global, 2016.
MUNANGA, Kabengele. Origem e histórico do quilombo na África. Revista USP, São Paulo (28): 56-62, dezembro/fevereiro, 1995/1996. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/28364. Acesso em: 11/01/2022.
NOGUERA, Renato. O ensino de filosofia e a lei 10.639. Rio de Janeiro: Pallas: Biblioteca Nacional, 2014.
NUNES, Erivaldo Sales. Contribuição para a história do Candomblé Congo-Angola na Bahia: o terreiro de Bernardino do Bate Folha (1916 –1946). – 2017. Disponível em: file:///C:/Users/ivanc/Downloads/Tese%20Erivaldo%20Nunes.pdf. Acessado em 11/01/2022.
OLIVEIRA, Eduardo. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. Coleção X - Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2021.
PREVITALLI, Ivete Miranda. Candomblé: agora é angola. São Paulo: Annablume/Petrobras, 2004.
RIBEIRO, Rosa Maria.; CUNHA JR, Henrique. Relações étnicas e educação: representações sobre o negro no Ceará. In: CUNHA JÙNIOR, Henrique; SILVA, Joselina; NUNES, Cícera. Artefatos da cultura negra no Ceará. Fortaleza: Edições UFC, 2011.
ROMÃO, Tito Lívio Cruz. Sincretismo religioso como estratégia de sobrevivência transnacional e translacional: divindades africanas e santos católicos em tradução. Trab. Ling. Aplic., Campinas, n. (57.1): 353-381, jan./abr. 2018.
SANTOS, Erisvaldo Pereira dos. Formação de professores e religiões de matrizes africanas: um diálogo necessário. Belo Horizinte: Nandyala, 2015.
SILVA, Marcos José Diniz. “A praga dos catimbós em Fortaleza” e a legitimação do Espiritismo no campo religioso cearense. Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH, Ano X, n. 28, Maio/Setembro, 25-42, 2017.
WELLER, Wivian; PFAFF, Nicolle (Org.). Metodologias da pesquisa qualitativa em Educação: teoria e prática, Petrópolis: Vozes, 2013.
BONO, Ezio Lorenzo. Muntuísmo: a ideia de pessoa na filosofia africana contemporânea. Maputo: Educar, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/SEPPIR, 2004. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/acervo-linha-editorial/publicacoes-diversas/temas-interdisciplinares/diretrizes-curriculares-nacionais-para-a-educacao-das-relacoes-etnico-raciais-e-para-o-ensino-de-historia-e-cultura-afro-brasileira-e-africana. Acesso em: 12 março 2022.
CAPONE, Stefania. A busca da África no candomblé: tradição e poder no Brasil. Rio de Janeiro: Contracapa/Pallas, 2019.
CUNHA JÚNIOR, Henrique. Ntu. Revista Espaço Acadêmico, v. 9, n. 108. 2010. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/9385. Acesso em: 11/01/2022.
CUNHA JÙNIOR, Henrique; SILVA, Joselina; NUNES, Cícera. Artefatos da cultura negra no Ceará. Fortaleza: Edições UFC, 2011.
DALBERT, Robert. A religião dos banto: novas leituras sobre o calundu no Brasil colonial. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 28, n. 55, p. 7-25, janeiro-junho, 2015.
ESTEBAN, Maria Paz. Pesquisa qualitativa em educação: fundamentos e tradições. Porto Alegre: AMGH, 2010.
FIGUEIREDO, Janaína; ARAÚJO, Patrício Carneiro, Nkisi na diáspora. In: FIGUEIREDO, Janaína (org.). Nkisi na Diáspora: raízes Bantu no Brasil. p. 30-43. Disponível em: file:///C:/Users/ivanc/OneDrive/Imagens/Documentos/Pedagogia2021-1/lingua%20bantu/Livro_Acubalin.pdf. Acesso em: 10/01/2022.
FIGUEIREDO, Janaína. Entre portos e rios: a memória do Candomblé de Angola em Santos. Tese de doutorado. Programa de pós-graduação Ciências Sociais – PUC/SP. 215p., 2016.
LOPES, Nei. Bantos, malês e identidade negra. 4 ed. rev. e atual. - Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
MACHADO, Veridiana Silva. O cajado de Lemba: o Tempo no candomblé de nação Angola. Dissertação – Mestrado em Ciências - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Ribeirão Preto, São Paulo, 2015.
MALANDRINO, Brígida Carla. “Há sempre confiança de se estar ligado a alguém”: dimensões utópicas das expressões da religiosidade bantú no Brasil. Tese – Ciências da Religião – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2010.
MENDES, Roberto. Lélia Gonzalez e o português afro-brasileiro como ato político e de resistência. Disponível em: https://ceert.org.br/noticias/genero-mulher/15594/lelia-gonzalez-e-o-portugues-afro-brasileiro-como-ato-politico-e-de-resistencia. Acesso em: 11/01/2022.
MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje. São Paulo: Global, 2016.
MUNANGA, Kabengele. Origem e histórico do quilombo na África. Revista USP, São Paulo (28): 56-62, dezembro/fevereiro, 1995/1996. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/28364. Acesso em: 11/01/2022.
NOGUERA, Renato. O ensino de filosofia e a lei 10.639. Rio de Janeiro: Pallas: Biblioteca Nacional, 2014.
NUNES, Erivaldo Sales. Contribuição para a história do Candomblé Congo-Angola na Bahia: o terreiro de Bernardino do Bate Folha (1916 –1946). – 2017. Disponível em: file:///C:/Users/ivanc/Downloads/Tese%20Erivaldo%20Nunes.pdf. Acessado em 11/01/2022.
OLIVEIRA, Eduardo. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. Coleção X - Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2021.
PREVITALLI, Ivete Miranda. Candomblé: agora é angola. São Paulo: Annablume/Petrobras, 2004.
RIBEIRO, Rosa Maria.; CUNHA JR, Henrique. Relações étnicas e educação: representações sobre o negro no Ceará. In: CUNHA JÙNIOR, Henrique; SILVA, Joselina; NUNES, Cícera. Artefatos da cultura negra no Ceará. Fortaleza: Edições UFC, 2011.
ROMÃO, Tito Lívio Cruz. Sincretismo religioso como estratégia de sobrevivência transnacional e translacional: divindades africanas e santos católicos em tradução. Trab. Ling. Aplic., Campinas, n. (57.1): 353-381, jan./abr. 2018.
SANTOS, Erisvaldo Pereira dos. Formação de professores e religiões de matrizes africanas: um diálogo necessário. Belo Horizinte: Nandyala, 2015.
SILVA, Marcos José Diniz. “A praga dos catimbós em Fortaleza” e a legitimação do Espiritismo no campo religioso cearense. Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH, Ano X, n. 28, Maio/Setembro, 25-42, 2017.
WELLER, Wivian; PFAFF, Nicolle (Org.). Metodologias da pesquisa qualitativa em Educação: teoria e prática, Petrópolis: Vozes, 2013.
Downloads
Publicado
2022-09-15
Edição
Seção
Artigos Dossiê
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.
Como Citar
Educação e tradição bantu:: paradigmas teóricos e civilizatórios na formação de educadores/as. (2022). Semina - Revista Dos Pós-Graduandos Em História Da UPF, 21(2), 23-41. https://doi.org/10.5335/srph.v21i2.13697
