O Ensino Médio Integrado nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e a formação humana integral
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v30i0.14341Palavras-chave:
Ensino Médio Integrado, Trabalho, Formação HumanaResumo
Este artigo propõe refletir sobre os fundamentos históricos e políticos do Ensino Médio Integrado (EMI) e sobre a dualidade estrutural na educação brasileira, tem o objetivo de discutir a relevância da formação humana integral, tendo o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia como eixos estruturantes dessa formação. Tem como paradigma o materialismo histórico-dialético numa perspectiva de emancipação humana da sociedade. Nas análises, vale ressaltar que, por mais que a sociedade capitalista não tenha interesse no EMI, é esse o percurso que devemos percorrer e insistir, em nome de uma educação mais justa, igualitária e para todos e com a clareza que tanto a educação quanto o trabalho enquanto categorias estruturantes da sociedade continuarão sendo objeto de disputas e embates ideológicos. O grande desafio é lutar para garantir que a ampliação e qualificação do EMI continue acontecendo e que se identifique com o dinamismo social da classe trabalhadora.