Sobre o escutar e algumas outras coisas perdidas
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v31.15901Palavras-chave:
escuta, escola, atenção, voz, livros ilustradosResumo
O presente artigo problematiza o lugar outorgado à escuta nas práticas pedagógicas. Ele nutre-se dos aportes teóricos de Simone Weil sobre a atenção, de George Petropoulos sobre o adultocentrismo e Carlos Lenkensdorf sobre o escutar na cultura tojolabal. Apresenta uma experiência pedagógica numa instituição pública de ensino superior do Estado do Rio de Janeiro baseada na leitura compartilhada de dois textos de literatura infantil perguntando em que medida a escuta de histórias como essas pode educar nossa capacidade de escuta. A partir de um terceiro livro ilustrado, o texto busca gerar em leitoras e leitores uma hospitalidade para a escuta na forma de perguntas sem resposta que culminam na pergunta: “quais mundos poderiam nascer em escolas escutantes?”.
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Copyright (c) 2024 Renata Karla Magalhães Silva, Walter Omar Kohan

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