Resistir ao ódio pela educação

arte, afetos e direitos humanos no Projeto Observatório de Direitos Humanos nas Escolas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5335/rep.v32.17701

Palavras-chave:

discursos de ódio, prevenção às violências, escola, arte-educação

Resumo

O presente artigo discute a importância da escola na resistência aos discursos de ódio. Para tanto, apresenta a experiência do Projeto Observatório de Direitos Humanos nas Escolas (PODHE), desenvolvido, desde 2017, em escolas públicas de São Paulo. Especificamente, destaca sua concepção de vivência em direitos, na qual a esfera relacional, os afetos e a arte-educação assumem centralidade. Como será indicado, a cultura do ódio tem exercido influência crescente na formação de subjetividades de adolescentes e jovens, produzindo tensões, hostilidades e reproduções de violências. A escola não está imune a esse processo e, devido ao seu papel central na socialização das novas gerações, ocupa posição fundamental em sua desconstrução — desde que assuma uma educação pautada na e para a democracia, comprometida com os direitos humanos e capaz de fortalecer o cultivo de outros afetos, subjetividades, valores e modos de se relacionar.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Caren Ruotti, Universidade de São Paulo, São Paulo/SP - Brasil

    Pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP). Doutora pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Mestre em Sociologia pelo Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Especialista em Arte-Educação pela Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP). Graduada e Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

  • Fernanda Lemos Silva Marques, Universidade de São Paulo, São Paulo/SP – Brasil

    Doutora em Educação pela Unicamp, Pesquisadora no Projeto Observatório de Direitos Humanos em Escolas (PODHE) e Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), onde realizou pós-doutorado em Sociologia.

  • Marcela de Oliveira Nunes, Universidade de São Paulo, São Paulo/SP – Brasil

    Professora Adjunta do Departamento de Educação da Universidade Federal de Sergipe, Pesquisadora Associada do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), onde realizou estágio pós-doutoral e atualmente integra o Projeto Observatório de Direitos Humanos em Escolas (PODHE). Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2020) e Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (2013). Graduada em Ciências Sociais (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Estadual de Londrina.

  • Veridiana Parayba Campos, Universidade de São Paulo, São Paulo/SP – Brasil.

    Socióloga especialista em questões de desigualdade de gênero, teorias da agência e educação em direitos humanos. Acaba de concluir pesquisa de pós-doutorado no NEV (Núcleo de estudos da Violência - USP), durante a qual criou e sistematizou o conceito/prática de educação socioafetiva, cujo pressuposto é o ensino sistemático do afeto. Pesquisadora, consultora e integrante do PODHE (Projeto Observatório de Direitos Humanos em Escolas).

Downloads

Publicado

2025-11-30

Edição

Seção

Dossiê - Educação em Direitos Humanos: amorosidade no confronto com a cultura do

Como Citar

Resistir ao ódio pela educação: arte, afetos e direitos humanos no Projeto Observatório de Direitos Humanos nas Escolas. Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 32, p. e17701, 2025. DOI: 10.5335/rep.v32.17701. Disponível em: https://ojs.upf.br/index.php/rep/article/view/17701. Acesso em: 30 nov. 2025.