Resistir ao ódio pela educação
arte, afetos e direitos humanos no Projeto Observatório de Direitos Humanos nas Escolas
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v32.17701Palavras-chave:
discursos de ódio, prevenção às violências, escola, arte-educaçãoResumo
O presente artigo discute a importância da escola na resistência aos discursos de ódio. Para tanto, apresenta a experiência do Projeto Observatório de Direitos Humanos nas Escolas (PODHE), desenvolvido, desde 2017, em escolas públicas de São Paulo. Especificamente, destaca sua concepção de vivência em direitos, na qual a esfera relacional, os afetos e a arte-educação assumem centralidade. Como será indicado, a cultura do ódio tem exercido influência crescente na formação de subjetividades de adolescentes e jovens, produzindo tensões, hostilidades e reproduções de violências. A escola não está imune a esse processo e, devido ao seu papel central na socialização das novas gerações, ocupa posição fundamental em sua desconstrução — desde que assuma uma educação pautada na e para a democracia, comprometida com os direitos humanos e capaz de fortalecer o cultivo de outros afetos, subjetividades, valores e modos de se relacionar.
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