O mundo em distanciamento: as escolas pararam, as necessidades educacionais não
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v28i2.11855Palavras-chave:
Covid-19, Distanciamento social, Suspensão das aulas, Saúde na escola, Educação EspecialResumo
O presente trabalho aborda as relações entre educação (ensino) e atenção (saúde) no tocante ao público-objetivo da educação especial tendo em vista problematizar o distanciamento escolar e as demandas escolares ao desenvolvimento cognitivo, afetivo e psíquico desse segmento populacional em face da pandemia de Covid-19. A situação de pandemia impôs em todo o mundo o fechamento das escolas como uma das principais medidas de controle da disseminação do novo coronavírus, o Sars-CoV-2, uma vez que a única evitabilidade conhecida para sua correspondente morbidade e mortalidade é o manejo epidemiológico em saúde coletiva. O segmento da educação especial não poderia ser postergado em um agudo planejamento da intervenção pedagógica e psicossocial ante o risco de danos duradouros ou permanentes ao seu desenvolvimento, processos cognitivos e afetivos e à inserção social, além de riscos à constituição de si e ao bem-estar mental individual e familiar. A metodologia é a da obtenção de dados dentro de um contexto e composição dos resultados pela redação. Como resultado, o trabalho reporta excertos narrativos de uma pesquisa qualitativa em fase inicial, apresentados como vinhetas, em busca contribuir ao pensamento e práticas em processos inclusivos na educação especial e na saúde.