Fragmentos de uma narrativa em curso sobre o profissional de apoio pedagógico na Educação Especial
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v29i1.12979Palavras-chave:
Educação Especial, Profissional de apoio pedagógico, bidocenteResumo
RESUMO
Apresenta reflexões sobre como está estruturado o serviço de apoio pedagógico ao estudante público-alvo da educação especial, no que tange à regulamentação do cargo e da função desse profissional que atua na sala de aula comum, com o professor regente. Para tanto, questiona sobre aspectos relacionados a nomenclatura, criação do cargo e especificação da função desse profissional no quadro de vagas do serviço público. Parte da rede municipal de educação de São Mateus, Espírito Santo, e utiliza dados da pesquisa qualitativa realizada por Autor 2 (2016) em que analisou a definição de diretrizes para a oferta da Educação Especial no Sistema e a outra que investigou as tensões da gestão municipal na garantia da escolarização de alunos com deficiência múltipla (AUTOR 1, 2016), destacando trechos de entrevistas e números sobre matrícula de estudantes e profissionais da modalidade. As reflexões elaboradas consideram que os governos, ao deixarem de instituir políticas de Estado (OLIVEIRA, 2011), além de normalizar o desvio de função, de impossibilitar o vínculo permanente do profissional com o fazer pedagógico, fere o direito do estudante e, no caso específico da Educação Especial, reforça e perpetua o estigma outsider (ELIAS; SCOTSON, 2000) da modalidade.