Estado Social e processo desconstituinte no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5335/rjd.v34i3.12146Palabras clave:
Processo Desconstituinte, Direitos Sociais, Constitucionalismo SocialResumen
O impeachment da Presidenta Dilma Rousseff resultou em um processo de quebra de uma institucionalidade que vinha sendo construída pós Constituição de 1988. O Brasil experimentava um momento de construção de instituições e de afirmação de métodos democráticos na superação de conflitos. O uso instrumental do processo de responsabilidade política do presidente ficou evidente, quando comparados os comportamentos do Congresso Nacional no processo de impeachment de Dilma Rousseff e nas tentativas posteriores de impeachment de Michel Temer. O governo pós impeachment realizou reformas estruturais, tendo apoio popular praticamente nulo. Essa agenda teve continuidade no Governo Bolsonaro. Trata-se de reformas constitucionais, legislativas ou administrativas que atendem a uma agenda do grande capital que teria dificuldade, a curto prazo, de levar um candidato ou partido ao sucesso em uma eleição presidencial. O ataque visa, sobretudo, os direitos sociais, com o congelamento orçamentário que atinge o financiamento de serviços e com uma reforma da legislação trabalhista, acompanhada de medidas administrativas que favorecem empregadores. Há uma inversão da natureza social da Constituição.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Todos los artículos están licenciados con la licencia Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.