O relacionamento afetivo entre humanos e robôs como prospecção para o direito de família

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5335/rjd.v38i1.15866

Palabras clave:

Direito de Família, Inteligência Artificial, Relacionamento afetivo

Resumen

Trata-se do início de uma série de estudos sobre os reflexos da Inteligência Artificial no Direito de Família, abordando, especificamente, a possibilidade de um relacionamento afetivo entre pessoas humanas e robôs. Seguindo a Área de Concentração Constitucionalismo, Transnacionalidade e Produção do Direito e a Linha de Pesquisa Principiologia Constitucional, Política do Direito e Inteligência Artificial, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica- PPCJ/UNIVALI, objetivou-se (i) introduzir e contextualizar os avanços da Inteligência Artificial; (ii) analisar o conceito de família no Direito brasileiro e as novas formas de organização social; para, por fim, (iii) discorrer sobre a possibilidade de haver um relacionamento afetivo entre humanos e robôs e que esse relacionamento seja juridicamente reconhecido como família. Concluindo-se que, com a crescente pluralização do conceito de família e o reconhecimento de novas formas de organização social, o afeto passou a ser o principal definidor das entidades familiares. Assim, em sendo suficiente a presença do afeto, ao existir um relacionamento afetivo entre pessoas humanas e robôs, não parece haver óbice para que esse relacionamento seja reconhecido pelo Ordenamento Jurídico brasileiro. Na fase de Investigação utiliza-se o Método Indutivo, na fase de Tratamento de Dados o Método Cartesiano e no Relatório dos Resultados a Base Lógica indutiva.

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Biografía del autor/a

  • Samantha Sabrine dos Santos, Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

    Mestra e doutoranda em Ciência Jurídica pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica (Capes 6) – UNIVALI, com dupla titulação na Università degli Studi di Perugia (Itália). Especialista em Direito Imobiliário e Notarial - UCAM. Especialista em Direito de Família e Sucessões - UNIASSELVI. Graduada em Direito - FURB. Advogada. Autora do livro O Casamento e a Condição Jurídica da Mulher (Emais/2022). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6262907433247876. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2152-7253. E-mail: samantha-sabrine@hotmail.com.

  • José Everton da Silva, Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

    Doutor em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI com estágio pós-doutoral na Universidade de Passo Fundo – UPF, Mestre em Desenvolvimento Regional pela Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB, Graduado em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Professor do programa de Mestrado/Doutorado em Ciência Jurídica e Vice-reitor de Graduação da UNIVALI. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2188129548654528. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1494-8866. E-mail: caminha@univali.br.

  • Nicolo Basigli, Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

    Possui graduação em Laurea Magistrale in Giurisprudenza a Ciclo Unico - Università degli Studi di Perugia (2015). Tem experiência na área de Direito Público, Direito e redes sociais, Direito e inteligência artificial, Direito e Internet, Direito e novas tecnologias. É assistente editorial pela revista Direito & Política - UNIVALI (2019). Doutor, com dupla titulaçao pela Università degli Studi di Perugia - Universidade do Vale do Itajai (2022). E-mail: basigli@edu.univali.br; nbasigli88@hotmail.it.

Publicado

2024-04-30

Cómo citar

O relacionamento afetivo entre humanos e robôs como prospecção para o direito de família. (2024). Revista Justiça Do Direito, 38(1), 117-145. https://doi.org/10.5335/rjd.v38i1.15866