Educação infantil: espaço do brincar e da interação da criança
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v27i2.11433Palavras-chave:
Infância. Subjetividade infantil. Cultura neoliberal. Interações. Brincar.Resumo
O presente artigo objetiva problematizar a condição subjetiva da criança enquanto sujeito num contexto fortemente influenciado pelos pressupostos neoliberais. Desse modo, o estudo qualitativo e de abordagem exploratório-interpretativa buscou refletir sobre a necessária construção conceptual da criança como sujeito histórico e de interação, no sentido de superar as influências paradigmáticas neoliberais da Educação Infantil. Desse modo, a metodologia de estudo englobou a pesquisa bibliográfica, alicerçada em autores como: Ariès (1981); Sarmento (2005); Dewey (1979); Teixeira (1934); Dardot e Laval (2016); Larrosa (2015). A pesquisa constituiu-se da contraposição do paradigma neoliberal de infância pela concepção da subjetivação infantil, tendo em vista as interações, as experiências e o brincar. Por fim, as reflexões chamam atenção para o fato de os espaços educacionais romperem com a dogmatização pedagógica neoliberal, de modo a firmar-se na concepção da criança com direitos de aprendizagem por meio do brincar.