A experiência dionisíaca da formação no reconhecimento do outro

Authors

  • Amarildo Luiz Trevisan Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSM. Author

DOI:

https://doi.org/10.5335/rep.2013.2429

Keywords:

Educação. Experiência dionisíaca. Formação. Outro. Reconhecimento.

Abstract

O texto versa sobre a experiência dionisíaca da formação pela análise da tragédia As bacantes, de Eurípides, e a maneira como foi incorporada no universo trágico grego. Trata-se de um episódio que narra a experiência do não reconhecimento de um deus e as consequências da privação do seu contato para os destinos de uma cidade grega. Dioniso, o deus forasteiro, foi incorporado à cultura grega não sem muitas resistências. Por isso, no momento em que a razão entra em crise e se dispõe a colocar-se finalmente na escuta do outro, nada melhor do que recuperar as raízes do reconhecimento ligado a uma experiência do universo artístico grego. A articulação entre o saudável espírito de ebriedade dionisíaca com a clareza apolínea talvez seja mais um desafio colocado às modernas políticas de reconhecimento do Outro, especialmente para a educação.

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Author Biography

  • Amarildo Luiz Trevisan, Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSM.
    Mestre em Filosofia (1992) pela Universidade Federal de Santa Maria e Doutor em Educação (2000) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSM. Publicou um conjunto de livros organizados e inúmeros trabalhados em coletâneas e periódicos da área. Dentre os livros, destacam-se: Filosofia da educação: mímesis e razão comunicativa (Unijuí, 2000);Pedagogia das imagens culturais: da formação cultural à formação da opinião pública (Unijuí,2002). Atua na área de filosofia da educação e investiga temas como: Teorias pedagógicas, Formação de professores e Pesquisa educacional.

Published

2012-05-24

How to Cite

A experiência dionisíaca da formação no reconhecimento do outro. Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 18, n. 2, 2012. DOI: 10.5335/rep.2013.2429. Disponível em: https://ojs.upf.br/index.php/rep/article/view/2429. Acesso em: 16 oct. 2025.