Saúde docente: o possível impacto das condições de trabalho no ensino remoto emergencial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5335/rep.v28i2.11804

Palavras-chave:

Ensino Remoto Emergencial, COVID-19, condições de trabalho, docente

Resumo

Este é um artigo teórico pautado em dados empíricos cujo principal objetivo é reflexionar a respeito das condições de trabalho de professores da educação básica no Ensino Remoto Emergencial durante a pandemia e dar visibilidade ao possível adoecimento decorrente das condições de trabalho vivenciadas no atual contexto a fim de instrumentalizar a categoria na luta por seus direitos. Em razão do isolamento social, consequência do Covid-19, foram adotadas medidas de urgência em vários setores, dentre eles, o educacional.  A fim de não prejudicar o processo ensino aprendizagem dos alunos as aulas foram retomadas de modo virtual, com professores atuando na linha de frente, com diversas mudanças em seu modo e meio de trabalho, reféns de Portarias e Decretos do governo, sem autonomia para lecionar e com seu trabalho expressamente controlado, sem aporte físico e mental. Conclui-se que há uma linha tênue entre as condições de trabalho e o adoecimento do professorado que pode aflorar ainda mais no contexto de pandemia que nos assola e que há muita demanda para pouco recurso.

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Biografia do Autor

  • Elita Betânia de Andrade Martins, Universidade Federal de Juiz de Fora

    Professora Adjunta da Faculdade de Educação/UFJF, atuando na disciplina de Politicas Públicas e Gestão escolar. Doutora em Educação pela UFJF (2014), dedica seus estudos ao tema autonomia docente. Coordenadora do grupo de pesquisa GESE que discute questões ligadas a administração e sistemas de ensino. Tem experiências na educação, nas áreas de políticas públicas educacionais , gestão e formação de professores

  • Juliana Campos Schmitt, Universidade Federal de Juiz de Fora

    Doutoranda e mestre em Psicologia (UFJF/2017), graduada em Letras (UFJF/2014) e graduanda no curso de Pedagogia na UFJF. Membro do CogLin (UFJF/Psicologia), Grupo de Pesquisa Cognição e Linguagem. Na área de Psicologia, investiga os processos subjacentes à leitura e a influência das funções executivas na compreensão de textos em crianças com e sem TDAH. Na área da Educação estuda as condições do trabalho do professor e é mebro do grupo GESE (UFJF/educação). 

  • Alessandra Maia Lima Alves, Colégio de Aplicação João XXIII- UFJF

    Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Viçosa (2003), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2008) e doutorado em Pós-Graduação em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2015). Atualmente é prof . efetivo educação básica - Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF, professor mestrado profissional do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação, atuação- Universidade Aberta do Brasil. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Pré-Escolar, atuando principalmente nos seguintes temas: políticas públicas, educação infantil, políticas educacionais, formação de professores e aprendizagem.

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Publicado

2022-04-18

Como Citar

Saúde docente: o possível impacto das condições de trabalho no ensino remoto emergencial. Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 28, n. 2, p. 508–533, 2022. DOI: 10.5335/rep.v28i2.11804. Disponível em: https://ojs.upf.br/index.php/rep/article/view/11804. Acesso em: 15 out. 2025.