Discussões sobre necropolítica educacional de travestis-transexuais-transgêneros em Mato Grosso do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v30i0.15191Palavras-chave:
Trans, Necropolítica, Education, NecropoliticsResumo
Apresento os resultados de um projeto de pesquisa desenvolvido junto ao Núcleo de estudos e pesquisas em educação antirracista, direitos humanos e diversidades (NEPEA) de uma Universidade pública sul-mato-grossense. A pesquisa utilizou de epistemologias decoloniais em educação, onde realizou-se levantamentos teóricos de parte da produção acadêmica do Estado de Mato Grosso do Sul sobre o acesso, permanência e conclusão da escolarização de travestis-transexuais-transgêneros. A partir deste levantamento foi possível criar quadros com a quantidade, perfil e as experiências dessas alunas no Estado do Pantanal. Com esses dados, realizou-se apontamentos capazes de gerar conhecimentos sobre as especificidades de uma necropolítica educacional nesta regionalidade. Os apontamentos conclusivos trouxeram que: 1) há a presença destes corpos em processos de escolarização do Estado; 2) experiências de expulsão compulsória no passado (décadas de 80, 90 e início de 2000) e 3) a ausência da intelectualidade trans no campo da produção acadêmica das universidades.
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