Rastros do brincar nas tecnologias digitais como espaço potencial da amizade
linhas de fuga do dispositivo da redenção
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v31.15554Palavras-chave:
Crianças, Brincar, Tecnologias digitais, Redenção, Linhas de fugaResumo
Este texto perscruta as linhas de fuga por dentro do dispositivo da redenção, servindo-se de pesquisas já realizadas em torno do brincar das crianças com as tecnologias digitais na área da Educação. O campo conceitual se constrói a partir dos estudos de Michel Foucault. No dispositivo da redenção, identificamos que os discursos reivindicam a escola como um espaço para práticas de brincadeiras tradicionais e experimentação com as tecnologias digitais, tornando-a um lugar de redenção. Neste texto, problematizamos que, no agenciamento do dispositivo da redenção, há também acontecimentos em potencial, virtuais linhas de fuga, brechas na normalização em que o brincar (dentro e fora da escola) nas tecnologias digitais emerge como espaço potencial da amizade. As brincadeiras digitais gerando subjetivações e brechas na normalização, pois a interação com outros aciona afectos e aproxima novas situações, intensificando sensações ou promovendo deslocamentos entre diferentes contextos.
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